segunda-feira, 27 de junho de 2011




 A Ergologia e a Ergonomia da Atividade Situada.


Este texto tem por objetivo mostrar as novas e das modulações do Capitalismo contemporâneo em relação à construção da subjetividade trabalhista e também problematizar como a Ergonomia da Atividade Situada e a Ergologia ajudam na reflexão sobre as práticas de trabalho do profissional de RH, área que agora é mais conhecida como Gestão de Pessoas.

A Ergonomia da Atividade Situada.
Ergonomia e Reabilitação na adequação do Meio Ambiente do Trabalho
Ergonomia: (sf). Conjunto de estudos que visam á organização metódica do trabalho em função do fim proposto e das relações entre o homem e a máquina.
“Entende-se por ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia a organização e o ambiente objetivando intervenções e projetos que visem melhorar de forma integrada e não dissociada a segurança, o conforto, o bem estar e a eficácia das atividades humanas.” (ABERGO Ergonomia Contemporânea)
A Ergonomia da Atividade Situada tem por seus objetivos impor as diferenças entre o trabalho real e o trabalho prescrito. Em que o trabalho prescrito é definido por conjuntos das condições determinadas, da tarefa predefinida e dos resultados a serem alcançados.
O trabalho real é visto como um trabalho que é efetuado, porém como toda a situação real esta sujeita a ser acometida de imprevistos.

 “É o conjunto de condições existentes no local de trabalho relativo à qualidade de vida do trabalhador.” Dr. Antônio Silveira Santos– Juiz de Direito.
A Qualidade de Vida no Trabalho é o conjunto de ações de uma empresa que envolve o diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho Meio Ambiente do Trabalho.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado... Essencial à sadia qualidade de vida... (CF)
 Dentre os quesitos de qualidade de vida podemos destacar:
  •   - Renda;                                                                         
  • - Auto-estima;
  •   - Justiça nas recompensas;
  •   - Imagem da empresa junto à sociedade;
  •   - Equilíbrio entre trabalho e lazer;
  •   - Horários e condições de trabalho sensato; e
  • -  Oportunidade e perspectiva de carreira.             
Quanto à abrangência da Ergonomia se destacam a:
·         Macroergonomia, Ergonomia de sistema de produção, tendo as características:
- No diálogo social em condições de trabalho, segurança e saúde; e
- Maior produtividade e competitividade.
·         Microergonomia, Ergonomia do posto de trabalho, tendo as características:
- Adequar à carga de trabalho as capacidades e limitações do trabalhador.
- Fomentar o enriquecimento das tarefas: desenvolvimento das personalidades.
- Propiciar a ergonomia participativa.
Condição de trabalho: carga física, mobiliário, postura, exigêncial sensorial e equipamentos.
Condições ambientais de trabalho: (conforto) ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade
Organização do trabalho: norma de produção, modo operatório, exigência de tempo, determinação do conteúdo-tempo, ritmo de trabalho e o conteúdo das tarefas
    1- Escolhe livremente a sua postura;
2- Usa alternativamente toda a musculatura;
3- Tolerar mal as tarefas fragmentadas;
4- É compelido a acelerar a sua cadência quando estimulado pecuniariamente;
5- Sente- se bem quando solicitado;
6- Organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de trabalho e ainda utiliza mecanismos de regulação para evitar o adoecimento.
                                                                        (Interpretação da NR 17 – TEM)



Ergonomia:               -Anatomia: Condições necessárias para desenvolver a tarefa, sem prejudicar a saúde.

-Filosofia: Cargas horárias; condições fiscais; segurança; conforto e bem estar.

-Fisiologia: Questões reformuladas para replanejar as condições de ambiente de trabalho como: jornada, ruídos, descanso…












 

Além desses ainda temos a Ergonomia Cognitiva, que são os relacionamentos homem- máquina, a partir de fatores psicológicos (capacidade humana de sentir e processar informações).
A Ergonomia no trabalho é regida com os mínimos parâmetros sob legislação apoiada em normas técnicas e sujeitas à fiscalização dos órgãos técnicos e sujeita as fiscalizações dos órgãos do trabalho no Brasil: norma regulamentadora NR17 do ministério do trabalho e emprego.
Mais informações: 

A Ergologia

-Ergologia: o termo Ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras), ou, uma “disciplina do pensamento”, assim define Yves Schwartz, seu maior representante. Apesar destas definições, não existe ao certo uma verdade propriamente dita sobre a Ergologia.
Os trabalhadores da era Taylorista- Fordista foram educados com métodos da monotonia; da repetição e da fragmentação da tarefa. Conforme a época estes trabalhadores foram piamente educados, entretanto, o profissional exigido hoje requer características capitalistas, tendo que ser crítico, questionador, dinâmico, inovador, criativo e essencialmente sábio. Esta subjetividade vem sendo exigida cada vez mais no mercado de trabalho. Porém este subjetivismo não desmente a ciência, nem se refere à constituição universal do sujeito, mas sim, nos faz pensar em como o sujeito e o objeto podem relacionar-se e promover modificações ou construções sem mesmo ter existido elos entre estes.
Um pouco mais:
A Ergologia trabalha com as condições de abordagem pluridisciplinar.
Na visão ergológica o trabalho é tem as mesmas divisões, porém com definições são diferentes:
·         A atividade de trabalho assim como atividades humanas é submetida ao tempo e espaço;
·          Na sua maioria são complexas e enigmáticas. Sendo assim é impossível que não exista atividade da mesma forma é impossível prever as ações;
·         Trabalho efetivamente realizado nunca é só prescrição, pois envolve sempre atividade humana;
·         O trabalho real nunca é só mera execução.

Os estudos ergológicos afirmam que a prescrição nunca é suficiente para dar conta da produção exigida. A abordagem Ergológica exige que cada disciplina seja reformulada a partir de quatro pressupostos: noção de atividade, consideração dos valores nas atividades humanas, a existência da dialética (universalidade- ressingularização ou macro-micro) e existência de um regime de produção de saberes como dispositivos em três pólos.

A análise de Yves Clot mostrou que ao contrário do que se pensa a atividade não é só o que se faz, mas também o que se não faz, pois o simples ato de planejarmos e não efetuarmos a ação já está realizando uma atividade.
 
O paradigma-teoria da disciplina ergológica

 Segundo o artigo “Ciência da natureza e ciências do homem” Gaston- Granger (1994) a pretensão  das  ciências  humanas  de  alcançar  o  estatuto  de cientificidade  conquistado  pelas  ciências  da  natureza  encontra  por obstáculo  o  que  se a figura  inerente  à  atividade  humana:  “os  fenômenos  de  comportamento  humano carregam  uma  carga  de  significações  que  se  opõem  a  sua  transformação  simples  em objeto”.  Isso explicitaria as características cientificamente negativas dos fatos humanos marcados pela “liberdade e imprevisibilidade”.
    Essa operação seria possível à medida que se transpusessem as configurações reveladas pela investigação em “modelos abstratos destacáveis da realidade de histórias individuais”
  Ao tomar por referência as reflexões produzidas pela disciplina ergológica, de Gaston-Granger é perceptível que ela foi avaliada como sendo, no mínimo, problemática. 

  A explicitação dessa crítica possibilita ao autor apresentar uma  definição  da disciplina ergológica que, segundo Schwartz,  não é uma disciplina no sentido de um novo domínio do saber mas, sobretudo, uma  disciplina  de  pensamento.   

Referências:

http://www.ergonomianotrabalho.com.br/artigos/Apostila_de_Ergonomia_2.pdf
CORREA, Henrique L e CORREA, Carlos. Administração de produção e operações 2ª edição, São Paulo: Atlas, cap. 11, PP 357-359. 2004.

1970: a corrida industrial





A década de 1970 foi marcada pela corrida contra o tempo, em busca da liderança industrial, que até ai, tinham por seus países representantes os Estados Unidos e a Europa Ocidental. É neste momento em que o Japão de destaca, aproveitando dos processos de reformulação dos modelos organizacionais das indústrias do ocidente.
Em conseqüência destes fatos, Garet Morgan desenvolveu três metáforas nas quais constam em seu livro “Imagens of organization”.
Estas metáforas foram criadas em um campo analítico e contrapostas de forma que cada fase ficou representada por uma empresa, em sua devida ordem de importância e de atuação.
A organização e o caso Ford

A palavra organização é de origem grega “organon”, que significa instrumento, logo a organização do trabalho humano com os objetivos almejados. Com a chegada do desenvolvimento capitalista este conceito perdeu suas forças em conseqüência da autonomia adquirida pelas empresas e à mecanização do trabalho.
A mecanização do trabalho foi uma grande revolução par ao mundo da década de 1970, porém ela também exigiu grande adaptabilidade, pois ela modificou radicalmente o ambiente de trabalho, a produção manual foi substituída pela produção em massa; a sociedade rural.
Ford implantou a produção em massa em busca de reduzir os custos e melhorar a produção. O volume de produção na época era muito baixo, o projeto variava quase que de veiculo a veiculo e as máquinas- ferramenta era de uso geral, aumentando a chance de se acabar antes do tempo estipulado de vida útil e, mesmo que a produção viesse a cair os custos continuavam altos.
Ao contrario do que se pensa a produção em massa não leva em consideração a Linha Continua, muito antes da introdução da linha continua a Ford já tinha reduzido o seu ciclo de tarefa de 514 para 2 minutos, enquanto a linha continua reduzira apenas pela metade.
A Ford conseguiu também que cada maquina executasse uma tarefa por vez, em ordem lógica. Porém lhes faltava flexibilidade.
Em razão da falta de gerenciamento global centralizado à empresa, na década de 1930 a empresa veio a declínio. Foi nesta hora que apareceu Alfred Sloan, da General Motors. Sloan resolveu os problemas que levaram a queda da Ford por meio de um rígido sistema de controle. Sloan criou também mais cinco modelos de carro (enquanto a Ford tinha apenas o modelo T) e, criou as funções das áreas de finanças e marketing.

De 1970 à Toyota

Na década de 1950 em uma visita de três meses a Ford, Eiji Toyoda observou as técnicas de produção em massa. Ao voltar a seu país Toyoda discutiu com seu especialista em produção Ohno, e chegaram a conclusão de que os métodos de produção em massa não dariam certo em sua empresa. Mas foi a partir da produção em massa de Ford que surgiu a STP (Sistema Toyota de Produção).
Na década de 1950 a Toyota era composta de mão- de- obra do campo. Com base n alinha de produção Toyoda e Ohno projetaram uma série de inovações tecnológicas para reduzir o tempo às alterações dos equipamentos de moldagem. Após a segunda Guerra Mundial, a Toyota passou por uma depressão que a levou a demitir um quarto de seus trabalhadores, aumentando ainda mais a crise.
Mesmo após todas estas turbulências a Toyota continuou firme. Foi quando Ohno teve outra brilhante idéia. Ele propôs que cada operário fosse capacitado para resolver qualquer problema em sua área para evitar que este problema acarretasse para o final da produção.
A Ford e General Motors se juntaram para tentar integrar todas as etapas elaboradas pela Toyota num sistema único de comando burocrático.
Toyoda e Ohno levaram mais de 20 na elaboração e implantação dos métodos inovadores da produção. O impacto foi indiscutivelmente enorme, positivos na produtividade e velocidade.
Hoje a Toyota é a 3ª maior fabricante de automóveis do mundo, ficando atrás apenas da General Motors e da Ford

Volvo: métodos ergonômicos

A Volvo sem dúvida foi a empresa automobilística de mais caráter e autoconfiança e desafiar a Ford e a Toyota juntas. A Volvo é uma empresa automobilística da Suécia. Sua produção responde a 15% do lucro bruto nacional e a 12,5 das exportações suecas.
A Volvo é conhecida também por fazer experimentos com as plantas, introduzindo inovações tecnológicas e conceituais a estas. Suas estratégias, apesar de não serem bem claras, combinam requisitos e demandas do mercado, os aspectos tecnológicos, os imperativos do dinâmico processo de transformação da organização do trabalho e as instáveis condições de reestruturação da indústria. Uddevalla, a mais nova planta da Volvo, além de combinar flexibilidade com o alto gral de informação e automatização, conta também com os requisitos básicos da Ergonomia, como as condições de:
·         Temperatura;
·         Ruídos;
·         Iluminação;
·         Poeira;
·         Gases;
·         Radiação; e
·         Vibração.

Sendo assim Uddevalla foi concebida e construída levando em consideração a presença humana.
A planta tinha alto índice de produtividade, levando em consideração os materiais certos na hora certa e adequado par a execução da tarefa. Pode se dizer que  a Volvo tirou “ leite de pedra”, pois  Uddevalla se localizava justamente em uma região de declínio econômico. Porém este processo de reestruturação da planta só pode ocorrer a partir de um financiamento do governo sueco com a Volvo. O governo firmou um contrato que impunha quatro regras de atuação, são elas:
·         Montagem estacionária;
·         Ciclo de trabalho de no mínimo 20 minutos;
·         As máquinas não poderiam fixar ritmo; e
·         A montagem não poderia exceder 60 % do tempo total de trabalho dos operários...

A planta de Uddevalla esta divida entre as áreas de oficinas de materiais, oficinas de montagem e prédio administrativo. Cada área contava com certo número de trabalhadores, e estes eram divididos em grupos, supervisionados por um único gerente.
Com base nessas informações podemos perceber que Taylorismo visava apenas o capital, e não o bem estar dos trabalhadores propriamente ditos, enquanto a Volvo tentou introduzir a ergonomia de modo geral em seu ambiente de trabalho para que as satisfações de seus trabalhadores fossem maiores e assim a produtividade aumentasse consequentemente. Vale ressaltar que 45 % da mão-de-obra da Volvo era feminina, cada trabalhador tinha quatro meses de treinamento antes de começar a exercer seu cargo a e o ambiente de trabalho atendia completamente às necessidades uma, pois cada grupo possuía salas espaçosas com cozinha, banheiro e até um computador.
Ao contrário do que se pensa a Uddevalla Volvo provou que é possível reverter a situação precária de alguns ambientes sem se prejudicar, pois ale de provar ser uma alternativa viável a modificação nas plantas provaram que é possível atingir seus objetivos sendo uma organização flexível e criativa.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Visão Sistemica



Visão sistêmica

A idéia de sistemas vem da Grécia antiga. Este moderno enfoque sistêmico começou na época da Administração Científica e da Qualidade Total.
Em 1918, já se discutia a necessidade de considerar a “situação total”. Em busca de comprovar esta necessidade foram destacados os pensamentos da Teoria Geral de Sistemas de Ludwing Von Bertalanffy e a Cibernética.
A teoria interdisciplinar elaborada pelo biólogo Ludwing Von Bertalanffy, veio para transceder os problemas exclusivos e impor princípios gerais, sejam eles físicos, químicos ou sociológicos, além dos modelos gerais para as mesmas.
Esta teoria interdisciplinar também é conhecida como Teoria Geral dos Sistemas (TGS). A TGS demonstra o isoformismo das ciências, elimina as fronteiras e preenche os vazios entre as ciências.
Bertalanffy discordava das ciências serem separadas e serem estudadas separadamente. Segundo o biólogo os sistemas devem ser estudados e compreendidos de uma forma geral com base na dependência recíproca com a necessidade da integração.
Segundo Bertalanffy a integração e a mescla seria o ponto- chave para evitar o isolamento das ciências, que assim passariam a ser estudadas com objetivo e passariam a ser tratadas agora não mais como meras ciências, mas sim como sistemas, sendo considerada inclusive a administração.
Segundo o biólogo os sistemas se definem a partir de dois conjuntos reciprocamente relacionados: propósito (ou objetivo) e globalismo (ou totalidade).
O propósito estaria relacionado aos elementos, bem como os arranjos visam à finalidade a ser alcançada, enquanto o sistema do globalismo tem uma natureza orgânica em a ação de uma unidade gera ações em todas as outras unidades.
O globalismo pode ser visto como um ciclo vicioso, já que qualquer ação sofrida em uma das partes afetara em todas as outras.
A propósito dessas decorrências surgiram os fenômenos da entropia e/ ou da homeostase.
Em resultado da variedade das tipologias os sistemas podem ser classificados quanto a sua constituição, podendo ser físicos ou abstratos:
 Sistemas físicos (ou concretos): termos quantitativos de desempenho como as máquinas, equipamentos, ferramentas. Estes podem ser definidos hardware.
 Sistemas abstratos (ou conceituais): termos que não podem ser contados podendo ser classificados como filosofia, planos, hipóteses e idéias. Estes podem ser denominados software.

Os sistemas ainda podem ser classificados como:

  Sistemas fechados: não apresentam intercâmbios com o meio ambiente; não recebem influência do meio ambiente nem influenciam o ambiente. São sistemas mecânicos como máquinas e equipamentos.
 Sistemas abertos: apresentam intercambio com o meio ambiente através das entradas e das saídas; trocam matéria e energia regularmente com o ambiente.
Quadro comparativo:
Sistemas vivos (organismos)
Sistemas organizados (organizações)
·         Nascem, herdam seus traços estruturais
·         São organizados, adquirem sua estrutura em estágios
·         Morrem seu tempo de vida é limitado
·         Podem ser reorganizados, têm uma vida limitada e podem ser reconstruídos
·         São concretos- O sistema é descrito em termos físicos e químicos
·         São abstratos- O sistema é descrito em termos psicológicos e sociológicos
·         Têm um ciclo de vida predeterminado
·         Não têm ciclo de vida predefinido
·         São completos: o parasitismo e a simbiose são excepcionais
·         São incompletos: dependem de cooperação com outras organizações. Suas partes são intercambiáveis
·         A doença é definida como um distúrbio no processo vital
·         O problema é definido como um desvio nas normas sociais


Modelos de organização
Há vários modelos que explicam a organização como sendo um sistema aberto dentre eles abordemos os modelos de Katz e Kahn e o modelo sociotécnico.
  Modelo Katz e Kahn: este modelo foi desenvolvido através da aplicação da Teoria dos Sistemas à Administrativa.
 Modelo sociotécnico: A organização é um sistema aberto que apresenta as seguintes características:

 Importação (entradas): nenhuma estrutura social é auto-suficiente,                                      dependendo assim de insumos e suprimentos contidos de nove s energias de outras pessoas ou empresas;
 Transformação (processamento) processamento e transformação dos insumos em produtos e serviços;
  Exportação (saídas): exportação dos produtos e serviços para o meio ambiente.

Como já citado logo acima no texto ainda existem dois fenômenos, a Entropia e a Homeostase.

Definição:

  Entropia: trata do processo de desintegração que a empresa sofre até se desintegrar por completo.
  Homeostase: a homeostase é processo que regula as condições externas de temperatura humana. Sua função nos sistemas abertos é manter o equilíbrio quase estacionário proposto por Lewin.



Os sistemas abertos recebem insumos, como materiais que são transformados s, eles recebem também entradas de caráter informativo ao qual relacionam entre si.
 Para sobreviver os sistemas precisam deter o processo entrópico e se reabastecerem de energia. Este processo reativo de obtenção de energia recebe o nome de entropia negativa ou negentropia.
Segundo o conceito de Lewin, os sistemas reagem às mudanças assimilando as novas entradas de energia, de modo contrario agem os sistemas vivos, que importam mais energia do que deveriam a fim de garantir sua sobrevivência além de manter uma margem de segurança.
Referência:
CHIAVENATO, Idalberto. introdução à teoria geral da administração, Rio de Janeiro, Elsevier, 2004. cap .15 p. 326- 332.