sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Consumidor



Saiba o que ocorre com o consumidor na hora da compra.

São muitos os fatores que influenciam o consumidor na hora das compras.

Análise de gênero

Em economia, consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire algum produto ou serviço para seu consumo.
A definição de consumidor continua a mesma, porém as empresas, mercados e lojas devem saber planejar serviços, produtos e atendimentos especificos para cada cliente.
Por serem seres unicos é quase impossivel fazer um produto universal, já que os consumidores são movidos por  Necessidades e Motivações que divergem entre si, fazendo com que cada um venha a ter Atitudes desiguais.

Mesmo assim existem características que perpetuam. Estas são: 

  •  Personalidade
  •  Imagem de si próprio
  •  Estilo de vida

Existem ainda aquelas características que podem ser explicadas sociológicamente ou psicológicamente, como:
grupo, familia e variações na cultura.

Entre outros fatores  as ofertas, queima de estoque e promoções impulsionam os consumidores a destinarem boa parte de seus salários em passeios consumistas, e se atolando em dividas.

Os feriados e datas comemorativas são os recordistas, até por que, quem não quer participar de uma bela ceia no natal ou ganhar aquele perume de aniversário?

Além disso os Produtos "ECO" estão dominando o mercado, mesmo sendo caros os produtos desta linhagem estão por toda parte.

Tudos esses critérios motivam as empresas a fazerem  investimento relativamente altos, mas sem prejuizos financeiros por terem retornos imediatos.

Disponivel em:


<http://promoview.com.br/mercado/38189-tendencias-do-mercado-consumidor-em-2010/ > acessado em: 11/11/11

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumidor>

acessado em: 11/11/11

 

Administração de serviços



Um pouco mais de administração

O assunto ser tratado a seguir, é essencial as empresas, e a você Empreendedor, que esta começando agora, e não sabe do que se trata a ADMINISTRAÇÃO de SERVIÇOS.

No mundo do mercado competitivo em que vivemos atualmente é preciso, analisar cada critério sobre os novos paradigmas da competição.
Muito contrário do que se pensa o Conceito de serviço varia de acordo com a sua
Natureza. O serviço vai ter sua definição de acordo com o seu jeito de execução e as matérias- primas empregadas.

Neste âmbito de pesquisa é preciso analisar os Tipos de serviços que ira te atender melhor, sem deixar as Tendências de mercado, que valorizam a sua empresa.

Administrando o serviço

Ao implantar a Administração de Serviços em sua empresa começaram os investimentos. Um deles serão o Empreendedorismo e oportunidades na área de serviços.
Sendo assim vale a pena você investir em Terceirização, quarteirização dos seus negócios.
O marketing da sua empresa é muito importante para a sua valorização no mercado, por isso de atenção especial aos Recursos Humanos e aos lideres da sua empresa, pois o cliente como consumidor acaba sendo participante do processo de prestação do serviço, ele consequentemente é um dos seus meios de propaganda.
Invista em tecnologia para tornar a prestação do serviço mais eficaz e eficiente, estar adaptado com as tecnologias te ajudara a agilizar seu desempenho.
 As estratégias de crescimento são essenciais para reprodução das operações, diversificação, expansão, internacionalização, por isso de crédito as franquias, leve os seus serviços a outros lugares e ganhe imagem internacional.

São muitos os meios de melhora na qualidade de seus serviços, porém sempre há os vilões. Os Fluxos de venda, gargalos da produção, modificação nos layouts da empresa e o equilíbrio entre prestação de serviço e consumo são fatores de grande influencia. Lembre- se , quanto mais cedo eles forem tratados , mais cedo você se livra desses incômodos.
Faça o planejamento e o controle da operação de serviços. A gestão da oferta e da demanda, o ajudara a reduzir déficits.
Escolha corretamente os canais de venda e de distribuição adequados a sua empresa.
Defina o modelo de relacionamento com o seu cliente, e procure saber o que ele deseja adquirir na compra de seus serviços ou produtos.
 O foco no cliente e a sua cultura de serviços será a sua condução ao processo de mudança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FITZSIMMONS, J. A.; FITZSIMMONS, M. J. Administração de Serviços. Porto Alegre: Bookman, 2000.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

o Terceiro Setor

Muito se fala, porém poucos sabem explicar o que é o terceiro setor.
Para começar os setores dentro de um país são organizações em prol da estabilidade socio- lucrativa do mesmo.

O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais, em algumas exceções o primeiro setor também é chamado de estado. O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais, as empresas por exemplo. O governo sofre co a escacez de recursos, o que o levou a falência. Dai então o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor. Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público, as chamadas ONGs.

O Terceiro setor é um composto de personagens que desenvolvem diferentes papeis, como


Fundações: São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.

Devido à inflação, seqüestros de dinheiro e congelamentos, a maioria de nossas fundações não tem fundos. Vivem de doações anuais das empresas que as constituíram. Em épocas de recessão, estas doações minguam, justamente quando os problemas sociais aumentam.

Entidades Beneficentes :São as operadoras de fato, cuidam dos carentes, idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras; protegem testemunhas; ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens, velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão; atendem suicidas às quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados; cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a violência; promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de poliomelite; cuidam de cegos, surdos-mudos; enfim, fazem tudo.
São publicados números que vão desde 14.000 a 220.000 entidades existentes no Brasil, o que inclui escolas, associações de bairro e clubes sociais. Nosso estudo sobre as entidades que participaram do Guia da Filantropia, revela que as 400 Maiores Entidades representaram, praticamente, 90% da atividade do setor em 2001.

Fundos Comunitários :Community Chests são muito comuns nos Estados Unidos. Em vez de cada empresa doar para uma entidade, todas as empresas doam para um Fundo Comunitário, sendo que os empresários avaliam, estabelecem prioridades, e administram efetivamente a distribuição do dinheiro. Um dos poucos fundos existente no Brasil, com resultados comprovados, é a FEAC, de Campinas.

Entidades Sem Fins Lucrativos: Infelizmente, muitas entidades sem fins lucrativos são, na realidade, lucrativas ou atendem os interesses dos próprios usuários. Um clube esportivo, por exemplo, é  sem fins lucrativos, mas beneficia somente os seus respectivos sócios. Muitas escolas, universidades e hospitais eram no passado, sem fins lucrativos, somente no nome. Por isto, estes números chegam a 220.000.
O importante é diferenciar uma associação de bairro ou um clube que ajuda os próprios associados de uma entidade beneficente, que ajuda os carentes do bairro.

ONGs Organizações Não Governamentais: Nem toda entidade beneficente ajuda prestando serviços a pessoas diretamente. Uma ONG que defenda os direitos da mulher, fazendo pressão sobre nossos deputados, está ajudando indiretamente todas as mulheres.
Nos Estados Unidos, esta categoria é chamada também de Advocacy Groups, isto é, organizações que lutam por uma causa. Lá, como aqui, elas são muito poderosas politicamente.

Empresas com Responsabilidade Social: A Responsabilidade Social, no fundo, é sempre do indivíduo, nunca de uma empresa jurídica, nem de um Estado impessoal. Caso contrário, as pessoas repassariam as suas responsabilidades às empresas e ao governo, ao invés de assumirem para si. Mesmo conscientes disso, vivem reclamando que os "outros" não resolvem os problemas sociais do Brasil.
Porém, algumas empresas vão além da sua verdadeira responsabilidade principal, que é fazer produtos seguros, acessíveis, produzidos sem danos ambientais, e de estimular seus funcionários a serem mais responsáveis. O Instituto Ethos - organização sem fins lucrativos criado para promover a responsabilidade social nas empresas - foi um dos pioneiros nesta área.
 

Pessoas Físicas; No mundo inteiro, as empresas contribuem somente com 10% da verba filantrópica global, enquanto as pessoas físicas, notadamente da classe média, doam os 90% restantes. No Brasil, a nossa classe média doa, em média, 23 reais por ano, menos que 28% do total das doações. As fundações doam 40%, o governo repassa 26% e o resto vem de bingos beneficentes, leilões e eventos.
 

outro meio encontrado por muitos empresarios é promover festas beneficentes, campanha de doação, entre outros. apesar do que muitos pensam este dinheiro é descontado no Imposto de Renda. Basicamente, é um jeito mais rápido de empregar o imposto de renda nas necessidades públicas.

         Kanitz, Stephen. Terceiro Setor.Disponivel                  em:                                         <http://www.filantropia.org/OqueeTerceiroSetor.htm>. acesso em 31 out.2011.
 


















segunda-feira, 27 de junho de 2011




 A Ergologia e a Ergonomia da Atividade Situada.


Este texto tem por objetivo mostrar as novas e das modulações do Capitalismo contemporâneo em relação à construção da subjetividade trabalhista e também problematizar como a Ergonomia da Atividade Situada e a Ergologia ajudam na reflexão sobre as práticas de trabalho do profissional de RH, área que agora é mais conhecida como Gestão de Pessoas.

A Ergonomia da Atividade Situada.
Ergonomia e Reabilitação na adequação do Meio Ambiente do Trabalho
Ergonomia: (sf). Conjunto de estudos que visam á organização metódica do trabalho em função do fim proposto e das relações entre o homem e a máquina.
“Entende-se por ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia a organização e o ambiente objetivando intervenções e projetos que visem melhorar de forma integrada e não dissociada a segurança, o conforto, o bem estar e a eficácia das atividades humanas.” (ABERGO Ergonomia Contemporânea)
A Ergonomia da Atividade Situada tem por seus objetivos impor as diferenças entre o trabalho real e o trabalho prescrito. Em que o trabalho prescrito é definido por conjuntos das condições determinadas, da tarefa predefinida e dos resultados a serem alcançados.
O trabalho real é visto como um trabalho que é efetuado, porém como toda a situação real esta sujeita a ser acometida de imprevistos.

 “É o conjunto de condições existentes no local de trabalho relativo à qualidade de vida do trabalhador.” Dr. Antônio Silveira Santos– Juiz de Direito.
A Qualidade de Vida no Trabalho é o conjunto de ações de uma empresa que envolve o diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho Meio Ambiente do Trabalho.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado... Essencial à sadia qualidade de vida... (CF)
 Dentre os quesitos de qualidade de vida podemos destacar:
  •   - Renda;                                                                         
  • - Auto-estima;
  •   - Justiça nas recompensas;
  •   - Imagem da empresa junto à sociedade;
  •   - Equilíbrio entre trabalho e lazer;
  •   - Horários e condições de trabalho sensato; e
  • -  Oportunidade e perspectiva de carreira.             
Quanto à abrangência da Ergonomia se destacam a:
·         Macroergonomia, Ergonomia de sistema de produção, tendo as características:
- No diálogo social em condições de trabalho, segurança e saúde; e
- Maior produtividade e competitividade.
·         Microergonomia, Ergonomia do posto de trabalho, tendo as características:
- Adequar à carga de trabalho as capacidades e limitações do trabalhador.
- Fomentar o enriquecimento das tarefas: desenvolvimento das personalidades.
- Propiciar a ergonomia participativa.
Condição de trabalho: carga física, mobiliário, postura, exigêncial sensorial e equipamentos.
Condições ambientais de trabalho: (conforto) ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade
Organização do trabalho: norma de produção, modo operatório, exigência de tempo, determinação do conteúdo-tempo, ritmo de trabalho e o conteúdo das tarefas
    1- Escolhe livremente a sua postura;
2- Usa alternativamente toda a musculatura;
3- Tolerar mal as tarefas fragmentadas;
4- É compelido a acelerar a sua cadência quando estimulado pecuniariamente;
5- Sente- se bem quando solicitado;
6- Organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de trabalho e ainda utiliza mecanismos de regulação para evitar o adoecimento.
                                                                        (Interpretação da NR 17 – TEM)



Ergonomia:               -Anatomia: Condições necessárias para desenvolver a tarefa, sem prejudicar a saúde.

-Filosofia: Cargas horárias; condições fiscais; segurança; conforto e bem estar.

-Fisiologia: Questões reformuladas para replanejar as condições de ambiente de trabalho como: jornada, ruídos, descanso…












 

Além desses ainda temos a Ergonomia Cognitiva, que são os relacionamentos homem- máquina, a partir de fatores psicológicos (capacidade humana de sentir e processar informações).
A Ergonomia no trabalho é regida com os mínimos parâmetros sob legislação apoiada em normas técnicas e sujeitas à fiscalização dos órgãos técnicos e sujeita as fiscalizações dos órgãos do trabalho no Brasil: norma regulamentadora NR17 do ministério do trabalho e emprego.
Mais informações: 

A Ergologia

-Ergologia: o termo Ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras), ou, uma “disciplina do pensamento”, assim define Yves Schwartz, seu maior representante. Apesar destas definições, não existe ao certo uma verdade propriamente dita sobre a Ergologia.
Os trabalhadores da era Taylorista- Fordista foram educados com métodos da monotonia; da repetição e da fragmentação da tarefa. Conforme a época estes trabalhadores foram piamente educados, entretanto, o profissional exigido hoje requer características capitalistas, tendo que ser crítico, questionador, dinâmico, inovador, criativo e essencialmente sábio. Esta subjetividade vem sendo exigida cada vez mais no mercado de trabalho. Porém este subjetivismo não desmente a ciência, nem se refere à constituição universal do sujeito, mas sim, nos faz pensar em como o sujeito e o objeto podem relacionar-se e promover modificações ou construções sem mesmo ter existido elos entre estes.
Um pouco mais:
A Ergologia trabalha com as condições de abordagem pluridisciplinar.
Na visão ergológica o trabalho é tem as mesmas divisões, porém com definições são diferentes:
·         A atividade de trabalho assim como atividades humanas é submetida ao tempo e espaço;
·          Na sua maioria são complexas e enigmáticas. Sendo assim é impossível que não exista atividade da mesma forma é impossível prever as ações;
·         Trabalho efetivamente realizado nunca é só prescrição, pois envolve sempre atividade humana;
·         O trabalho real nunca é só mera execução.

Os estudos ergológicos afirmam que a prescrição nunca é suficiente para dar conta da produção exigida. A abordagem Ergológica exige que cada disciplina seja reformulada a partir de quatro pressupostos: noção de atividade, consideração dos valores nas atividades humanas, a existência da dialética (universalidade- ressingularização ou macro-micro) e existência de um regime de produção de saberes como dispositivos em três pólos.

A análise de Yves Clot mostrou que ao contrário do que se pensa a atividade não é só o que se faz, mas também o que se não faz, pois o simples ato de planejarmos e não efetuarmos a ação já está realizando uma atividade.
 
O paradigma-teoria da disciplina ergológica

 Segundo o artigo “Ciência da natureza e ciências do homem” Gaston- Granger (1994) a pretensão  das  ciências  humanas  de  alcançar  o  estatuto  de cientificidade  conquistado  pelas  ciências  da  natureza  encontra  por obstáculo  o  que  se a figura  inerente  à  atividade  humana:  “os  fenômenos  de  comportamento  humano carregam  uma  carga  de  significações  que  se  opõem  a  sua  transformação  simples  em objeto”.  Isso explicitaria as características cientificamente negativas dos fatos humanos marcados pela “liberdade e imprevisibilidade”.
    Essa operação seria possível à medida que se transpusessem as configurações reveladas pela investigação em “modelos abstratos destacáveis da realidade de histórias individuais”
  Ao tomar por referência as reflexões produzidas pela disciplina ergológica, de Gaston-Granger é perceptível que ela foi avaliada como sendo, no mínimo, problemática. 

  A explicitação dessa crítica possibilita ao autor apresentar uma  definição  da disciplina ergológica que, segundo Schwartz,  não é uma disciplina no sentido de um novo domínio do saber mas, sobretudo, uma  disciplina  de  pensamento.   

Referências:

http://www.ergonomianotrabalho.com.br/artigos/Apostila_de_Ergonomia_2.pdf
CORREA, Henrique L e CORREA, Carlos. Administração de produção e operações 2ª edição, São Paulo: Atlas, cap. 11, PP 357-359. 2004.

1970: a corrida industrial





A década de 1970 foi marcada pela corrida contra o tempo, em busca da liderança industrial, que até ai, tinham por seus países representantes os Estados Unidos e a Europa Ocidental. É neste momento em que o Japão de destaca, aproveitando dos processos de reformulação dos modelos organizacionais das indústrias do ocidente.
Em conseqüência destes fatos, Garet Morgan desenvolveu três metáforas nas quais constam em seu livro “Imagens of organization”.
Estas metáforas foram criadas em um campo analítico e contrapostas de forma que cada fase ficou representada por uma empresa, em sua devida ordem de importância e de atuação.
A organização e o caso Ford

A palavra organização é de origem grega “organon”, que significa instrumento, logo a organização do trabalho humano com os objetivos almejados. Com a chegada do desenvolvimento capitalista este conceito perdeu suas forças em conseqüência da autonomia adquirida pelas empresas e à mecanização do trabalho.
A mecanização do trabalho foi uma grande revolução par ao mundo da década de 1970, porém ela também exigiu grande adaptabilidade, pois ela modificou radicalmente o ambiente de trabalho, a produção manual foi substituída pela produção em massa; a sociedade rural.
Ford implantou a produção em massa em busca de reduzir os custos e melhorar a produção. O volume de produção na época era muito baixo, o projeto variava quase que de veiculo a veiculo e as máquinas- ferramenta era de uso geral, aumentando a chance de se acabar antes do tempo estipulado de vida útil e, mesmo que a produção viesse a cair os custos continuavam altos.
Ao contrario do que se pensa a produção em massa não leva em consideração a Linha Continua, muito antes da introdução da linha continua a Ford já tinha reduzido o seu ciclo de tarefa de 514 para 2 minutos, enquanto a linha continua reduzira apenas pela metade.
A Ford conseguiu também que cada maquina executasse uma tarefa por vez, em ordem lógica. Porém lhes faltava flexibilidade.
Em razão da falta de gerenciamento global centralizado à empresa, na década de 1930 a empresa veio a declínio. Foi nesta hora que apareceu Alfred Sloan, da General Motors. Sloan resolveu os problemas que levaram a queda da Ford por meio de um rígido sistema de controle. Sloan criou também mais cinco modelos de carro (enquanto a Ford tinha apenas o modelo T) e, criou as funções das áreas de finanças e marketing.

De 1970 à Toyota

Na década de 1950 em uma visita de três meses a Ford, Eiji Toyoda observou as técnicas de produção em massa. Ao voltar a seu país Toyoda discutiu com seu especialista em produção Ohno, e chegaram a conclusão de que os métodos de produção em massa não dariam certo em sua empresa. Mas foi a partir da produção em massa de Ford que surgiu a STP (Sistema Toyota de Produção).
Na década de 1950 a Toyota era composta de mão- de- obra do campo. Com base n alinha de produção Toyoda e Ohno projetaram uma série de inovações tecnológicas para reduzir o tempo às alterações dos equipamentos de moldagem. Após a segunda Guerra Mundial, a Toyota passou por uma depressão que a levou a demitir um quarto de seus trabalhadores, aumentando ainda mais a crise.
Mesmo após todas estas turbulências a Toyota continuou firme. Foi quando Ohno teve outra brilhante idéia. Ele propôs que cada operário fosse capacitado para resolver qualquer problema em sua área para evitar que este problema acarretasse para o final da produção.
A Ford e General Motors se juntaram para tentar integrar todas as etapas elaboradas pela Toyota num sistema único de comando burocrático.
Toyoda e Ohno levaram mais de 20 na elaboração e implantação dos métodos inovadores da produção. O impacto foi indiscutivelmente enorme, positivos na produtividade e velocidade.
Hoje a Toyota é a 3ª maior fabricante de automóveis do mundo, ficando atrás apenas da General Motors e da Ford

Volvo: métodos ergonômicos

A Volvo sem dúvida foi a empresa automobilística de mais caráter e autoconfiança e desafiar a Ford e a Toyota juntas. A Volvo é uma empresa automobilística da Suécia. Sua produção responde a 15% do lucro bruto nacional e a 12,5 das exportações suecas.
A Volvo é conhecida também por fazer experimentos com as plantas, introduzindo inovações tecnológicas e conceituais a estas. Suas estratégias, apesar de não serem bem claras, combinam requisitos e demandas do mercado, os aspectos tecnológicos, os imperativos do dinâmico processo de transformação da organização do trabalho e as instáveis condições de reestruturação da indústria. Uddevalla, a mais nova planta da Volvo, além de combinar flexibilidade com o alto gral de informação e automatização, conta também com os requisitos básicos da Ergonomia, como as condições de:
·         Temperatura;
·         Ruídos;
·         Iluminação;
·         Poeira;
·         Gases;
·         Radiação; e
·         Vibração.

Sendo assim Uddevalla foi concebida e construída levando em consideração a presença humana.
A planta tinha alto índice de produtividade, levando em consideração os materiais certos na hora certa e adequado par a execução da tarefa. Pode se dizer que  a Volvo tirou “ leite de pedra”, pois  Uddevalla se localizava justamente em uma região de declínio econômico. Porém este processo de reestruturação da planta só pode ocorrer a partir de um financiamento do governo sueco com a Volvo. O governo firmou um contrato que impunha quatro regras de atuação, são elas:
·         Montagem estacionária;
·         Ciclo de trabalho de no mínimo 20 minutos;
·         As máquinas não poderiam fixar ritmo; e
·         A montagem não poderia exceder 60 % do tempo total de trabalho dos operários...

A planta de Uddevalla esta divida entre as áreas de oficinas de materiais, oficinas de montagem e prédio administrativo. Cada área contava com certo número de trabalhadores, e estes eram divididos em grupos, supervisionados por um único gerente.
Com base nessas informações podemos perceber que Taylorismo visava apenas o capital, e não o bem estar dos trabalhadores propriamente ditos, enquanto a Volvo tentou introduzir a ergonomia de modo geral em seu ambiente de trabalho para que as satisfações de seus trabalhadores fossem maiores e assim a produtividade aumentasse consequentemente. Vale ressaltar que 45 % da mão-de-obra da Volvo era feminina, cada trabalhador tinha quatro meses de treinamento antes de começar a exercer seu cargo a e o ambiente de trabalho atendia completamente às necessidades uma, pois cada grupo possuía salas espaçosas com cozinha, banheiro e até um computador.
Ao contrário do que se pensa a Uddevalla Volvo provou que é possível reverter a situação precária de alguns ambientes sem se prejudicar, pois ale de provar ser uma alternativa viável a modificação nas plantas provaram que é possível atingir seus objetivos sendo uma organização flexível e criativa.